This happens. This is something that happens.

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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

For your eyes only


Thomas Crown: [looks at Vicki, who is standing next to the chess table] Do you play?

Vicki Anderson: Try me.

domingo, 29 de novembro de 2009

Mad TV with Poetry


Now I am quietly waiting for
the catastrophe of my personality
to seem beautiful again,
and interesting, and modern.

The country is grey and
brown and white in trees,
snows and skies of laughter
always diminishing, less funny
not just darker, not just grey.

It may be the coldest day of
the year, what does he think of
that? I mean, what do I? And if I do,
perhaps I am myself again.

Uma passagem do poema 'Mayakovsky', retirado de Meditations in a Emergency, de Frank O' Hara (1957), esse livro a quem Don envia um exemplar a um desconhecido (por enquanto), dizendo "Reminded me of you". MAD MEN é de facto algo de extraordinário. Custa a entrar, mas depois entranha-se sem misericórdia. Atirem-se a isto que nem feras.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quando uma música diz tudo o que não conseguimos dizer...

Death Cab for Cutie - 'Transatlanticism' (2003)

the atlantic was born today and i'll tell you how:
the clouds above opened up and let it out.

I was standing on the surface of a perforated sphere
when the water filled every hole.
and thousands upon thousands made an ocean,
making islands where no island should go.
oh no.

those people were overjoyed; they took to their boats.
I thought it less like a lake and more like a moat.
the rhythm of my footsteps crossing flood lands to your door have been silenced forever more.
the distance is quite simply much too far for me to row
it seems farther than ever before
oh no.

I need you so much closer...

-instrumental break -

I need you so much closer...
so come on, come on...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aquele serão que já fazia falta

Estoril abriu em grande: Juliette Binoche e uma exposição sua com enorme interesse, um jantar de amigos digno de Kodak Theatre e, no fim, a enorme (eu ja suspeitava mas tinha que confirmar) surpresa que foi 'O Fantástico Sr. Raposo' de Wes Anderson... Genial. Era capaz de me habituar a esta vida.

sábado, 31 de outubro de 2009

500 Days of Cinema / Love / Life


É daquelas coisas que não me entram na cabeça. Ao que parece, este belíssimo filme não vai ter estreia nos grandes ecrãs deste país, o que se presume que sairá direitinho para DVD, para a lista daqueles que os 'pouco informados' olham no videoclube ou supermercado e pensam "se isto veio para aqui sem ir à sala, então não é bom de certeza". O meu grande e sincero "enganam-se, meus senhores". Estamos perante uma das mais puras e verdadeiras histórias de amor dos últimos tempos, que não se perde em sonhos e devaneios de cliché sem que, no entanto, não deixe de pairar, por vezes numa graciosa e ingénua visão, sobre o invísivel e imprevisível emocional onde o amor habita. Tudo isto com um toque indie delicioso e uma estrutura narrativa tão original quanto engenhosa. Ou seja, apetece dizer que Woody Allen se juntou a Wes Anderson num jantar de troca de ideias, e para a sobremesa e o café apareceu Cameron Crowe. O resultado, realizado por Marc Webb, é uma obra fantástica, onde o par de actores Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel são magníficos, com uma química perfeita, e a banda sonora é de chorar por mais.

A única hipótese de ver este filme no escurinho do cinema surgirá no próximo dia 13 de Novembro, no Estoril Film Festival, as 22h no Centro de Congressos. Escusado será dizer para não perderem.

"Coincidências", dizem os incautos. Certo é que há muito de Manhattan aqui.

Na mesa de cabeceira




Revolutionary Road para acabar (o que já li é maravilhoso); o Obama a ganhar peso (ainda não cheguei aos discursos e já estou agarrado, e tudo começou porque o meu amigo Gonçalo me emprestou a série 'Os Homens do Presidente' que ando a ver de rajada, já vou na 2a temporada, e me deixa cada vez mais interessado na política americana); O Nuno Bragança porque me falam maravilhas da sua obra, e para finalizar, vou retomar (ainda que do início) o grande romance do Capote, porque de repente senti que "tenho de o ler". Caramba, uma vida e tantos livros...

"Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneira de se salvar uma pessoa, senão estarei perdido."

Almada Negreiros

domingo, 18 de outubro de 2009

Com tecnologia do Blogger.