This happens. This is something that happens.

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sábado, 31 de outubro de 2009

500 Days of Cinema / Love / Life


É daquelas coisas que não me entram na cabeça. Ao que parece, este belíssimo filme não vai ter estreia nos grandes ecrãs deste país, o que se presume que sairá direitinho para DVD, para a lista daqueles que os 'pouco informados' olham no videoclube ou supermercado e pensam "se isto veio para aqui sem ir à sala, então não é bom de certeza". O meu grande e sincero "enganam-se, meus senhores". Estamos perante uma das mais puras e verdadeiras histórias de amor dos últimos tempos, que não se perde em sonhos e devaneios de cliché sem que, no entanto, não deixe de pairar, por vezes numa graciosa e ingénua visão, sobre o invísivel e imprevisível emocional onde o amor habita. Tudo isto com um toque indie delicioso e uma estrutura narrativa tão original quanto engenhosa. Ou seja, apetece dizer que Woody Allen se juntou a Wes Anderson num jantar de troca de ideias, e para a sobremesa e o café apareceu Cameron Crowe. O resultado, realizado por Marc Webb, é uma obra fantástica, onde o par de actores Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel são magníficos, com uma química perfeita, e a banda sonora é de chorar por mais.

A única hipótese de ver este filme no escurinho do cinema surgirá no próximo dia 13 de Novembro, no Estoril Film Festival, as 22h no Centro de Congressos. Escusado será dizer para não perderem.

"Coincidências", dizem os incautos. Certo é que há muito de Manhattan aqui.

Na mesa de cabeceira




Revolutionary Road para acabar (o que já li é maravilhoso); o Obama a ganhar peso (ainda não cheguei aos discursos e já estou agarrado, e tudo começou porque o meu amigo Gonçalo me emprestou a série 'Os Homens do Presidente' que ando a ver de rajada, já vou na 2a temporada, e me deixa cada vez mais interessado na política americana); O Nuno Bragança porque me falam maravilhas da sua obra, e para finalizar, vou retomar (ainda que do início) o grande romance do Capote, porque de repente senti que "tenho de o ler". Caramba, uma vida e tantos livros...

"Entrei numa livraria. Pus-me a contar os livros que há para ler e os anos que terei de vida. Não chegam, não duro nem para metade da livraria. Deve haver certamente outras maneira de se salvar uma pessoa, senão estarei perdido."

Almada Negreiros

domingo, 18 de outubro de 2009

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